Como todos sabem – ou ao menos deveriam saber – existem ao nosso alcance diversos produtos financeiros que rendem muito mais que a Poupança. LCIs, LCAs, títulos públicos, CDBs entre outros.
Mas apesar de muitos dizerem o contrário, a Poupança tem sim suas vantagens.
Simplicidade: qualquer banco comercial oferece aos seus cliente a caderneta de poupança. Não há por exemplo, necessidade de abrir conta numa corretora.
Padronização: as regras para a poupança são as mesmas em qualquer instituição financeira. Nem o rendimento altera, é fixo em 0,5% + TR ou 70% da Selic – o que for menor. Outros produtos em geral rendem um percentual da Selic ou CDI que variam de instituição para instituição e dos prazos de vencimento.
Liquidez: essa é para mim a melhor vantagem! A liquidez da Poupança é quase como a de uma Conta Corrente.
Isenção total de taxas e impostos: na poupança não se paga nem taxa de administração e performance como em fundos, e nem Imposto de Renda sobre os ganhos.
Segurança: assim como os CDBs e as LCI/As, o Fundo Garantidor de Crédito cobre depósitos de até R$250 mil por CPF por instituição caso o banco em que você tem o dinheiro investido não for capaz de lhe pagar.
É claro que se o seu objetivo for enriquecer, a Poupança não é o melhor lugar para se investir. Rendendo hoje entre 6 e 7% ao ano, ela praticamente apenas repõe o valor das perdas com a inflação.
Mas se o objetivo for manter uma reserva de segurança para emergências, a poupança passa a ser sim uma boa opção.
Então, o melhor certamente não é ter todo seu patrimônio na poupança, mas ao menos uma parte.
Num país acostumado com taxas de juros exorbitantes é compreensível que se escute tanto por aí que “a poupança não rende quase nada”. Mas isso não é verdade. Aqui, ela ao menos repõe as perdas inflacionárias. Nos EUA ou na Europa, por exemplo, nem mesmo os títulos públicos são capazes de fazer isso.
O problema é que muitos usam essa desculpa do baixo rendimento da Poupança para gastar o dinheiro ao invés de buscar investir em outros produtos mais rentáveis.
Não mais, malandragem!
A todos um grande abraço!