The day after

        

No dia seguinte a aprovação do processo de impeachment pela Câmara, o dólar disparou surpreendendo a muitos. O resultado refletiu a atuação do banco central que aproveitou a cotação mais baixa do dólar nestes dias para fechar posições abertas quando a moeda estava em alta. São os swaps invertidos, operação relativamente normal do banco.

     
Nem só de impeachment vive o mercado

   

Além da atuação do bacen no câmbio, pesou também as incertezas sobre a economia global. No dia, o petróleo despencou. Além disso, a cotação da moeda já refletia o impeachment em boa parte antes da votação. Mas olha… no sabado antes da votação, tinha gente apostando em queda de 20 a 30 centavos na cotação do dólar se o impeachment fosse aprovado. Definitivamente, o mercado não é para amadores…

     
Já os juros…

     



Caíram bem nos últimos dias. Quem tem titulos do tesouro pré ou indexados (ltn e ntns) vai ver um bom reflexo em seus investimentos. Mesmo com a queda do juros, ainda vale manter os investimentos.

     
O dragao perde força 

    



O IPCA de março foi a melhor notícia do mês! Continua ruim, mas “muito menos pior”. A 0,43%, trouxe a inflação acumulada nos últimos 12 meses de volta para 1 dígito e anualizada significa pouco mais de 5%. Só a nível de comparação, o mesmo IPCA havia fechado março de 2015 a 1,32%.

       
Em compensação 

    

O número de desempregados no Brasil atingiu a maior marca desde o início da série histórica: são mais de 10 milhões. 2016 vai ser bem mais difícil que 2015, a diferença é que pra este ano de crise já estávamos mais preparados.

        

Imóveis
 

       
Até por causa da crise e pela previsão de queda de juros no futuro, há cada vez mais boas oportunidades surgindo no setor imobiliário. O investimento, no entanto, é para o longo prazo e vale ter na cabeça que em tempos de crise, liquidez é rei.

       
Não existe almoço grátis 

       



Se quando a discussão é política o Brasil está dividido, quando o assunto é banda larga (BL) limitada, todos concordam. Mas vamos lá… 

O problema da BL ilimitada, como tudo o que é “ilimitado” é que quem usa pouco paga para os que usam muito, o que não é necessariamente justo. O preço que se paga pela BL inclui o “a mais” cobrado dos que se chama de heavy users – incluindo usuários que se aproveitam que o serviço é ilimitado para revender ilegalmente em bairros e comunidades congestionando a rede. 

Caso fosse aprovada a BL limitada, planos ilimitados continuariam a ser comercializados como já são. Seria uma opção a mais para quem não pode pagar R$80,00 ao mês e hoje não tem internet em casa, mas que poderia pagar uns R$30 caso houvesse limite.

Ao meu ver, assim como nos EUA e no Canadá, a internet limitada pode coexistir com a ilimitada. 

E convenhamos, não é porque existe buffet a kg que não pode existir rodízios. O f*** é obrigar quem ta com pouca fome a pagar o preço de rodízio. Deixa livre que o mercado se ajusta… No fim, o interesse das operadoras é oferecer o que o cliente quer…

A todos, um grande abraço!

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