Há um cenário otimista que começa a surgir em relação à economia brasileira após a profunda recessão. Há sinais de recuperação com o melhor controle inflacionário do país desde o Plano Real, retomada no consumo das famílias e melhores indicadores da indústria, serviços e emprego.
Pelo que tudo indica, este é apenas o começo.
Muita coisa pode acontecer, significando igualmente altos riscos e oportunidades. É a hora de investir em ações para os que topam correr riscos.
Em setembro de 2017, o Ibovespa bateu seu recorde nominal histórico. O recorde anterior havia sido alcançado em maio de 2008, logo depois do país receber o grau de investimento (investment grade), há quase 10 anos!
Desde então, a bolsa brasileira foi prejudicada por diversos motivos como a crise financeira dos subprimes que atingiu seu auge com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers em setembro de 2008, altas taxas de juros, a má gestão do Governo Dilma em geral, a queda do preço das commodities etc.
Pode parecer que o melhor já tenha passado e é natural sentir que perdeu a chance de entrar na Bolsa antes do seu auge e que o que está por vir agora é pura especulação…
Mas não é.
Se ajustarmos os valores históricos do Ibovespa para valores atuais, isto é, ajustando pela inflação do IPCA, para o Ibov. realmente quebrar o recorde seria preciso ultrapassar os 120 mil pontos (em Set/17 estava em torno de 74 mil).

Ou seja, descontando pela inflação, o Ibov. ainda está bem longe do seu topo histórico. Além disso, se as medidas estruturantes para economia do país passarem, o Brasil terá tudo para arrumar a casa nos próximos anos.
Como tenho repetido, o Brasil está trilhando o bom caminho mas no menor passo em falso, encontrará o precipício. Ainda assim, para os investidores que aceitam correr risco, este parece ser um daqueles momentos que esperamos anos para que chegue.
A todos um grande abraço!!