O país do recorde da bolsa
“A perfeição que os investidores estão precificando tem mais chance de permanecer um sonho”. Esta é a opinião do Financial Times sobre o Brasil.
A razão para isto seria a provável eleição de Bolsonaro, o principal concorrente de Lula, em 2018. De fato o deputado é uma incógnita econômica (e política também, por que não?).
Então, segundo o periódico, embora investidores vejam com bons olhos o PT mais longe na disputa para 2018, isso pode não ser uma notícia tão boa quanto parece.
O país das boas notícias
Já o otimismo brasileiro é totalmente justificado pelo dream team econômico, o teto dos gastos, a reforma trabalhista, a nova TJP, além claro, do controle inflacionário, queda da Selic e da modesta mas importante recuperação econômica.
O país a beira do abismo
O irônico é que o país está numa situação complicada podendo as contas internas explodirem em menos de 10 anos! O buraco é muito mais fundo do que um recorde na bolsa de valores pode supor…
Males que vem pra bem… (?)
Mas aparentemente estar a beira do abismo é exatamente o combustível necessário para a mudança!
Pelo resultado das últimas votações, parece que os congressistas já entenderam a gravidade do problema.
O que é ótimo! Ufa!
O país da inflação de primeiro mundo
O IPCA em agosto desacelerou para 0,19%. No acumulado em 12 meses: 2,46%. São 12 meses consecutivos de queda de inflação.
Entre o cume e o precipício
Ações são os meus produtos financeiros favoritos no momento. Recomendo compra para os que estão dispostos a correr risco por um retorno mais alto no longo prazo. Como disse anteriormente, o cenário político brasileiro irá balizar o comportamento da bolsa nos próximos meses. Compra!
Sem perder a ternura… jamais!
A renda fixa sempre terá seu lugar na carteira do investidor. É verdade que a queda da Selic nos últimos meses tornou a renda fixa menos atraente, mas vale lembrar que o nível atual ainda é alto e garante um bom retorno! Retorno este que não deve durar tanto tempo assim, então aproveite! Compra!
Estátua!
Não chegamos ainda ao bom momento para investir em imóveis, mas tudo indica que em um futuro próximo a maré irá virar. Para quem já possui um imóvel, não recomendaria a venda. No momento a compra não é recomendada, a não ser para diversificação. Manutenção.
E o dólar?
Ainda não atualizei o valor justo do dólar para 2017. Ainda que a inflação brasileira tenha despencado no último ano, acredito que a taxa justa ficará ainda um pouco acima dos R$ 3,39 calculados em 2016. Fora que o Fed pode voltar a subir os juros a qualquer momento. Então, como no mercado está a R$ 3,13, recomendo compra!
O sucesso da austeridade na Europa
Matéria da Istoé este mês destaca o déficit público sob controle, PIB em alta e desemprego no menor nível desde 2009 na zona do euro.
A economia cresceu pelo quinto ano seguido e os bancos, que chegaram a ficar ameaçados por falta de liquidez, agora estão mais fortes. Dos oitos países que recorreram a socorro financeiro na crise de 2008, só a Grécia ainda apresenta dificuldades e apenas três dos 28 membros da UE têm déficit público acima de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Exemplo para o mundo
A Europa então traz ao mundo uma nova onda de bons resultados causados pelo neoliberalismo econômico. Espanha e Portugal são os melhores exemplos de reconstruções bem feitas. Um caminho a ser seguido pelo Brasil.
Imitar é arte
Falando em exemplo, o melhor e mais bem acabado é a Alemanha. Trata-se de inspiração para outras economias fortes como Reino Unido e França, mas principalmente, para a estagnada economia italiana.
Achtung!
Então os olhos do mundo se voltam para as eleições na Alemanha hoje. Tudo indica mais um mandato para Merkel… mas nunca se sabe, né?
Que Deus proteja
todos os atingidos pelos terremotos e furacões recentes na América.
A todos, um grande abraço!
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