Contribuição para o crescimento do PIB global de 2017 a 2019:
China: 35.2%
US: 17.9%
India: 8.6%
Euro Zone: 7.9%
Indonesia: 2.5%
South Korea: 2%
Australia: 1.8%
Canada: 1.7%
UK: 1.6%
Japan: 1.5%
Brazil: 1.2%
Turkey: 1.2%
Mexico: 1.2%
Russia: 1%
Ou seja, mais de 1/3 de todo o crescimento econômico deve vir da China.
Por falar em China
EUA e China fizeram as pazes – ao menos por enquanto – durante a reunião do G-20.
Trump não é bobo nem nada
Ele entendeu a enrascada que estava se metendo.
Há uma semana estava ouvindo especialistas comentando o assunto apostando que não restava outra alternativa se não, ceder.
Aparentemente, os americanos estavam encarando as restrições às importações chinesas mais pelo incômodo de “ter que pagar mais caro” do que “ter seu emprego de volta”.
Problema de timing
Acontece que com o desemprego nos EUA a nível recorde, o tema “defesa do emprego do norte americano” perde bastante atratividade.
Final feliz
Além da China, os americanos aproveitaram a viagem para finalizar o acordo com México e Canadá.
Recorde de baixa
Enquanto isso, na Zona do Euro, o índice de desemprego caiu para 8,1% ao ano, o mais baixo em 10 anos.
Alguns países como Grécia, Itália e Espanha puxam a média para cima.
Outros como a Alemanha, apresentam uma taxa de apenas 3,3%, índice considerado como “pleno emprego”.
A renda média do trabalhador europeu cresceu em torno de 2,1% nos últimos 12 meses.
No Brasil…
O IPCA de Outubro fechou a 0,45%, a maior taxa desde 2015. Em 12 meses, o índice está a 4,56%, ou seja, acima da meta.
E o desemprego…
caiu para 11,7%.
Le Pen em 2022?
A gente conhece bem essa história, começa com manifestações relacionadas ao aumento no custo do transporte, daí as manifestações passam a ser por tudo.
Alguns black blocs se infiltram, fazem uma zona completa… o governo perde controle da situação… e no final, a falta de controle leva a um maior conservadorismo social.
E aí, já sabem, né?
A todos um grande abraço.
Riko Assumpção
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Pois é, o Brasileiro e o norte americano conhecem muito bem essa história e o resultado final, de que somente um conservadorismo extremo pode salvar. E a Hungria segue o mesmo caminho. Aliás, nada muito difente do que aconteceu na Alemanha e Itália a alguns anos atrás….
Textos sempre muito bons.
Abs
Verdade, Lu! Torcendo pra um final mais feliz por aqui