O destaque do mês…
…foi a redução da Selic para 5.5% ao ano. A noticia é ótima para tornar o Brasil uma economia mais forte permitindo investimentos reais, criando empregos, etc.
Desaquecimento
Dentre os motivos pela qual a Selic caiu está o desaquecimento da economia global. Não acontece só no Brasil. Nos EUA, o Fed reduziu a taxa de juros em 0.25 pp este mês.
Por lá, o motivo é claro que é devido ao desaquecimento econômico, mas no Brasil o “compromisso oficial” do COPOM é com a inflação apenas.
Ao menos, o oficial.
Consequências
A queda na Selic torna ainda mais atrativo o investimento em ações mas, sobretudo, no mercado imobiliário.
Em contrapartida, a caderneta de poupança e os fundos de curto prazo com taxas de administração mais altas vão render ainda menos.
No mundo
A novidade no exterior é o impeachment de Trump. A história ainda é bem recente e devemos escutá-la bastante nos próximos meses. E, mesmo que o impeachment não ocorra, a historia pode influenciar as eleições do ano que vem.
Pode não dar em nada, claro. Mas as histórias de Trump nunca são com países como Canadá, Suíça, Alemanha… é sempre Russia, Ucrânia, Coreia…
Sei não, mas…
Do lado econômico
A situação atual da economia norte-americana não é das melhores. Os gastos dos consumidores caíram mais do que esperado em Agosto revertendo a tendência do primeiro semestre. Ainda é cedo para dizer, mas as autoridades e os mercados estão atentos.
Global Slowdown Spreads Across U.S. Economy
Na Europa

A Guerra Comercial entre EUA e China inverteu a forma como os economistas enxergam as posições de França e Alemanha, as duas maiores economias europeias.
A economia francesa é vista como mais resiliente, suportou muito melhor os efeitos da crise de 2008-09 do que a inglesa, por exemplo. A Alemanha é uma potência industrial, o maior exportador do mundo e um cenário de retração no comércio internacional pode acabar a prejudicando mais que a outros países.
Até então, a Alemanha tem sido a queridinha, mas esse papel pode estar passando para a França. A França é um país bem mais jovem e com um maior crescimento demográfico, a taxa de investimento na França é maior e as reformas estruturais de longo prazo do Governo Macron são mais substanciais.
Num relatório recente do UBS, a previsão é de que economia francesa cresça o dobro da alemã em 2019 e 2020.
Além disso, com o Brexit a vista, Paris deve se tornar a nova capital financeira europeia. O bairro do La Defense, que já é o segundo maior distrito financeiro do Continente deve acolher bases europeias que se situam hoje no Reino Unido.
O EBA, European Banking Authority, alterou sua sede em Março deste ano da City de Londres para o La Defense em Paris. Bank of America, Goldman Sachs, Citigroup e JP Morgan tb consideram fazer o mesmo.
Fonte CNBC: https://www.cnbc.com/2019/09/27/us-china-trade-war-changes-the-outlook-for-france-and-germany.html
Apesar disso
A fragilidade europeia é que uma crise gerada nos EUA pode causar um impacto maior na Europa do que no próprio EUA. Isso é possível porque a economia americana pode ser fortemente estimulada através de Gastos Públicos que reaquecem a economia.
Na UE, há uma regra que impõe um limite para o déficit. Curiosamente, o Estado gasta mais do que arrecada nos EUA do que na Europa.
Brasil
E no Brasil, as coisas estão evoluindo devagar, mas acredito que o trabalho está sendo feito do lado econômico… e quando isso acontece, mais cedo ou mais tarde os resultados aparecem de forma mais expressiva.
A todos um grande abraço
Riko Assumpção
Consequências
A queda na Selic torna ainda mais atrativo o investimento em ações mas, sobretudo, no mercado imobiliário.
só a hora que os preços saírem do nível Dalí de surrealidade
Kkkkkkkk