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Luz no fim do túnel? Onde?

Em julho, o IBC-Br, conhecido como a prévia do PIB, ficou estável, levemente negativo a -0,09% em dados dessazonalizados (contra +0,25% de expectativa). Sinceramente, continuo achando que o crescimento econômico do Brasil não será algo automático. E mais um “cenário do mês” que escrevo sem que absolutamente nada de sólido tenha sido feito para mudar a situação econômica do país. Nada. O tempo não para…

Juros menores

Me parece bem claro que em algum ponto no futuro próximo os juros no Brasil começarão a cair. E que em algum ponto mais futuro eles chegarão próximos ao patamar das demais economias grandes do mundo.

Impacto no preço dos imóveis

Com este cenário previsto para os juros, entre outros… começo a ver com bons olhos o investimento em imóveis. Há espaço para subirem de preço mais a frente.

A questão é que, enquanto houver a alternativa de se investir em títulos públicos, garantindo taxas de juros reais altíssimas para o longo prazo, fica difícil considerar tão bom investir em imóveis. Ao meu ver, no momento, apenas por diversificação. E só.

Conta de luz mais light

É uma boa nova a ideia de implementar uma opção ao consumidor do que tem sido chamado de “tarifa branca” nos preços de energia, permitindo-lhe optar por uma conta de luz com preço flexível (variando de acordo com o dia/horário de consumo).

Apesar da previsão de entrar em vigor apenas em 2018, já é de se comemorar a decisão. Quanto mais livre e próximo ao preço de mercado, melhor para todos, consumidores e distribuidores.

Abre aspas

Democracia não é a ditadura da maioria.

Se há uma característica do regime democrático que foi abraçada mais pela esquerda do que pela direita, desde o início, é a ideia de que o voto não legitima uma ditadura da maioria. Faz parte do credo de esquerda que minorias têm de ser ouvidas, respeitadas e, em certos casos, até protegidas.

Porque minorias têm direito à participação e voz, o voto majoritário é permeado por sistemas que impõem limites. Assim, o presidente eleito tem de responder aos desejos do Parlamento (assim como às leis vigentes). O Legislativo representa, em sua mistura, as aspirações regionais e/ou ideológicas da sociedade.

Se o Congresso diz não, o presidente não pode.

Se o Congresso é ruim, temos de estudar que regras de hoje interferem em sua qualidade. Mas o Congresso é tão legítimo quanto o Planalto.

A eleição de 2014 é até mais delicada. Dilma teve 54 milhões de votos, porém Aécio Neves recebeu 51 milhões. Numa ditadura, dane-se. Numa democracia, é preciso compreender o que as urnas dizem com clareza: o país cindiu em duas partes iguais.

E os votos derrotados, mesmo sem ter garantido uma eleição, representam opiniões tão legítimas quanto as vitoriosas. Pedro Doria.

O mesmo se aplica a partir de agora em relação ao Impeachment…

Hora de mudar

Sejamos a mudança que queremos ver no mundo. Em 2016, para prefeito, temos a chance de mudar muitas das coisas que não aprovamos nos políticos. Mas esta mudança na política só vai acontecer quando antes, nós mudarmos. Eles são apenas nosso reflexo. É preciso definirmos – cada um de nós – onde queremos chegar. E você? Quais são suas ideias para a educação, saúde, segurança, trabalho, mobilidade? Sem saber os seus próprios projetos, como defender algum programa? Precisamos por fim à “Política do ‘não vou com a cara dele'”. Podemos mais, né?

À todos, um grande abraço!

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